Caros alunos,
Este é um momento muito especial, onde aprenderemos juntos. Logo estaremos novamente em sala de aula. Por enquanto vamos fazer o melhor que pudermos, sei que não é facil mas na escola tem toda uma equipe trabalhando para que tudo dê muito certo.
Boa aula
Formação das
Monarquias Nacionais
A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante
o período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa
Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e
inglesa.
Note que esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus,
entretanto, em tempos distintos. Em Portugal teve início no século XII, com a
Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde consolidada pela
Dinastia de Avis.
Sabia mais em pesquisando Revolução de Avis.
Na Espanha ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela,
apresentando seu apogeu com a Dinastia de Habsburgo. Ambos países (Portugal e
Espanha) começaram o processo de formação dos estados nacionais após a expulsão
dos Mouros (muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII.
Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse
processo foi consolidado com a Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois; e, por
fim, na Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor. Observe que
tanto na Espanha, quanto na França e na Inglaterra, a formação dos estados
nacionais tiveram início no século XV.
Para saber mais sobre o período, acesse o link: Baixa Idade Média.
Contexto Histórico: Resumo
Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o
crescimento demográfico, o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do
comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus foram
criando seus próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se
uma das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia:
a burguesia.
Junto a isso, os ideais mercantilistas dos
quais estavam imbuídos os novos mercadores, comerciantes e profissionais
burgueses, aceleraram o nascimento de um novo sistema econômico: o capitalismo.
Antes de mais nada, devemos ter em conta que esse sistema que surgiu,
tratava-se de um capitalismo primitivo (um pouco diferente do conceito que
temos hoje dele), pautados nos ideais do lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário
(proteção da economia pela entrada de produtos estrangeiros), metalismo
(acúmulo de metais preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como
valor de troca.
Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais),
foi substituído pelo sistema capitalista, onde o crescimento das cidades
(burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe
burguesa marcou o período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.
Diante disso, os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade
Média, começam a perder sua posição, donde o Rei torna-se a figura responsável
por administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca
foi efetivado pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova
classe social que enriquecia cada vez mais, com o desenvolvimento do comércio.
Desde o surgimento e organização da classe burguesa, eles lutavam pela
autonomia das cidades (dominadas ainda pelos senhores feudais), movimento que
ficou conhecido como Movimento Comunal,
referente às Comunas, ou cidades livres, libertadas das mãos dos senhores
feudais.
Foi assim que a crise do sistema feudal e medieval teria sido
solucionada, ou seja, por meio da centralização política nas mãos do Monarca
(Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis, arrecadava impostos
bem como organizava os exércitos nacionais. Todas essas características mediante
o poder centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como Absolutismo Monárquico.
A partir disso, foi criado os Estados Nacionais, os quais apresentavam
suas fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança
da nação). No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação
dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos.
Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses
econômicos da burguesia, foram essenciais para formação das Monarquias ou
Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais do período
medieval, dando início a Era Moderna.
Atividades: Pesquise, copie as perguntas e responda com a marcação de um
X na resposta correta.
1.
As práticas de intervenção estatal na economia durante a Idade Moderna
ficaram conhecidas como mercantilismo, caracterizado:
(a) Pela limitação das
atividades das companhias privadas, dados os privilégios concedidos ás empresas
estatais.
(b) Pela preocupação
com o enriquecimento da burguesia em detrimento da nobreza feudal, garantindo a
aliança de burgueses de vários.
(c) Pelo monopólio
metropolitano entre as colônias da América, que passou a estimular as disputas
entre as empresas burguesas dos mercados.
(d) Pelas teorias
metalistas, responsáveis protecionistas, que promoveram grande rivalidade entre
as nações europeias.
(e) Pelo controle
exclusivo extenso, ou seja, metropolitano e, ao mesmo tempo, pela livre concorrência
interna.
2.
Apresentam-se como características da transição do feudo-capitalista,
exceto:
(a) a formação das
monarquias nacionais;
(b) o surgimento da
burguesia;
(c) o aumento do poder
da igreja Católica;
(d) o Renascimento
Comercial;
(e) o desenvolvimento
da vida cultural.
3.
O Mercantilismo, política econômica praticada pelos monarcas europeus na
época moderna, teve como caracteristica a (o):
(a) Liberdade de
comércio.
(b) estímulos às
importações de manufaturados.
(c) Manutenção da
balança comercial favorável.
(d) Estímulo à agricultura.
(e) Combate à
escravidão
4.
A Expansão Marítima e Comercial é produto de um conjunto de fatores que
marcam a época de transição que passava a Europa. Essa transição caracteriza a
passagem de um modo de produção para outro, isto é:
(a) Do escravista para
o feudal.
(b) Do capitalista para
o escravista.
(c) Do feudal para o
capitalista.
(d) Do feudal para o
escravista.
(e) Do escravista para
o capitalista.
Bom dia de Vitor Freitas Faria 7 ano C n.34
ResponderExcluirVictor Hugo de Souza Avelino n.39 7ano D.
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